sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um reino sem rei
Os esforços que a marquês de Pombal trouxe para a industrialização da metrópole tiveram resultados. O aumento e a diversificação das atividades agrícolas e o aumento no consumo da America portuguesa.
Porém, esse dinamismo econômico foi interrompido pela invasão das tropas francesas em Portugal e pela transferência da corte para o Brasil.

A volta de D. João VI a Portugal
A crise econômica eclodiu a revolução liberal. O movimento começou na cidade do porto e se espalhou por Portugal. Os portugueses exigiam a volta de D. João XI para Portugal.
No comando da situação, os revolucionários convocaram as eleições. Lideradas por maioria os deputados portugueses aprovaram uma serie de medidas para o Brasil.
No século XIX, o nordeste passava por uma crise econômica, causada principalmente pelo declínio das lavouras de exportação. Outro fator da revolução pernambucana foi os pernambucanos que estavam docentes com o controle que os portugueses exerciam sobre o comercio.
As pressões da corte forçaram D. João VI a voltar a Portugal, mas ele deixou o filho dele como príncipe.

Uma rebelião no nordeste

No século XIX, o nordeste passava por uma crise econômica, causada principalmente pelo declínio das lavouras de exportação. Outro fator da revolução pernambucana foi os pernambucanos que estavam docentes com o controle que os portugueses exerciam sobre o comercio.
. Restrição da restrição da liberdade administrativa e comercial do Brasil.
. Restabelecimento dos monopólios e privilégios portugueses.
. Retorno imediato de D. João VI a Portugal.
Na revolução pernambucana participaram padres, artesãos, militares, juízes, proprietários de terras e outros setores sociais. Essas pessoas tomaram o governo do Recife e proclamaram a republica.

D. Pedro e as elites

A elite brasileira formada principalmente por grandes proprietários de terras apoiava a idéia de uma monarquia dual, D. João governado Portugal e D. Pedro governando o Brasil porque eles não queriam abrir mão dos privilégios que conseguiram.
Mas, as pressões das cortes para recolonizar o Brasil levaram a elite brasileira a admitir a idéia da independência.
As cortes, percebendo os objetivos dos brasileiros forçaram D. João voltar a Portugal. Ele não quis contrariando as ordens, e esse dia ficou conhecido com o dia do fico.

A proclamação da independência

As relações entre as cortes e o Brasil se agravavam- se. Numa viagem a São Paulo D. Pedro recebeu uma noticia de que as cortes haviam reduzido o poder dele. No dia 7 de setembro ele rompeu com as cortes e proclamou a independência do Brasil.
As provincias do Para, Maranhão, Piaui e Ceara alem de parte da Baiha e da Cisplatina recusaran-se a obdecer a decisão de D.Pedro aliando-se as cortes portuguesas. Na Bahia a querra contra as tropas portuguesas contou com apoio das tropas britanicas. O conflito terminou em 2 de julho de 1883, depois que as tropas britanicas cercaram a cidade de Salvador.
O primeiro reinado (1822-1831)

A consolidação da independência
O primeiro reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831, quando de sua abdicação. O primeiro reinado compreende o período entre 7 de setembro de 1822, data em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 7 de abril de 1831, quando abdicou do trono brasileiro.

A resistencia interna
No Maranhão e no Para, a vitoria do imperio também contou com as tropas britanicas.No maranhão ocorreu umas das mais violentas da independência morreram 250 pessoas asfixiados.

O reconhecimento internacional
Se, no plano interno, a consolidação da independência foi dificil, no plano externo o reconhecimento só aconteceu três anos após o grito do Ipiranga. Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independecia do Brasil.
Depois de varias negociações, em 1825, com a assinaturado tratado de paz e aliança, a independencia brasileira foi finalmente reconhecida.
Depois de Portugal, a Inglaterra, a Fraça, a Austria e as demais potências europeias reconheceram o Brasil como estado imdependente.

Assembléia constituinte de 1823
No dia 3 de junho de 1822 (D. Pedro governava o Brasil como príncipe gerente), foi convocada uma assembléia para elaborar a primeira Constituição brasileira. A maioria dos membros dessa Assembléia Constituinte representava e defendia os interesses dos grandes proprietários rurais, que apoiaram e dirigiam o processo de independência do Brasil. Os constituintes estavam divididos em duas correntes claramente distintas: Partidários e adversários de D. Pedro.

A contituição de 1824
Foi a primeira constituição do Brasil elaborada em 1824, logo após a Independência do Brasil a 7 de Setembro de 1822. Tanto a sua composição como implantação geraram forte polêmica. Em 1823, a Assembléia Constituinte reuniu-se a 3 de Maio, para dar início aos trabalhos. Durante os debates que se seguiram, liberais e conservadores não chegavam a consenso, em particular, sobre o papel do Imperador, já que D. Pedro I queria o poder de veto sobre o poder Legislativo. Em Novembro, as forças governamentais entraram na Assembléia prendendo os deputados. Vários de entre eles foram exilados. D. Pedro I escolhe então dez cidadãos da sua confiança, com quem se reúne à porta fechada, para elaborar o texto da Constituição.
A confederação do Equador
A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário, de caráter emancipacionista e republicano, ou mais certamente autonomista, ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil. O governo imperal reagiu de forma violentamente, mobilizando as tropas para reprimir o levante. Os principais lideres foram presos, e nove deles foram condenados a morte e executados.
O fim do primeiro reinado

A crise na província cisplatina
Durante o governo de D. João VI, a banda oriental (atual Uruguai), na bacia do prata, foi incorporada ao Brasil com o nome de província cisplatina. Em 1825, rebeldes da província decleararam a ruptura com o Brasil e a incorporação daquela região ás províncias unidas do rio da prata (atual Argentina). Foi o inicio de uma querra entre Brasil e o governo de Buenos Aires que trouxe perdas para os dois lados. A guerra terminou com a independência da província cisplatina, que passou a se chamar república do Uruguai.

A crise politica
O curto reinado de D. Pedro I foi marcado por conflitos com os brasileiros. D. Pedro tratou de escolher os senadores como ele bem quis. A crise se agravou depois de uma viagem que ele fez a minas gerais. Os portugueses organizaram uma festa para compensar a pessima recepção de D. Pedro I pelos mineiros. Que terminou em um comflito violento entre brasileiros e portugueses que ficou conhecido como noite das garrafadas.

A abdicação de D. Pedro I
Ocorrida em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II, marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial. A renúncia ao trono foi o desfecho do conflito do imperador com a aristocracia rural e os liberais radicais brasileiros, descontentes com a sua ligação com os absolutistas portugueses.